
O delegado Marcelo Freitas, do União de Minas Gerais, será o relator do processo de cassação do deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo, no Conselho de Ética. A escolha do nome foi feita pelo presidente do Conselho, deputado Fábio Schiochet, do União de Santa Catarina, a partir de uma lista tríplice, em que estavam também os nomes de Duda Salabert, do PDT de Minas Gerais, e Paulo Lemos, do PSOL do Amapá.
O processo contra Eduardo Bolsonaro foi instaurado na terça-feira a partir de uma representação do PT. A alegação é a de que ele tem trabalhado, nos Estados Unidos, onde está morando há seis meses, para atacar com “especial virulência” as instituições brasileiras, o que, segundo o partido, representa grave ameaça à ordem constitucional e à realização do processo eleitoral.
Ainda há outras três representações contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética. Duas do PT e uma do PSOL. A ideia do presidente do Conselho é pedir para que todos esses processos tramitem juntos.
O Conselho, agora, tem 90 dias para concluir o processo pela cassação ou manutenção do mandato. Depois, tudo vai para plenário. Para cassar o mandato, é preciso o voto de, pelo menos, 257 votos, em votação aberta.
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