08 de Julho, 2025 14h07mPolítica por Rádio Agência Nacional

Júnior Mano, do PSB, é investigado por desvio de emendas parlamentares

A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 54 milhões de investigados por desviar dinheiro público por meio de emendas parlamentares e fraudes em licitações e contratos. Seis pessoas são alvo da operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira (8). Entre elas, o deputado federal Júnior Mano, do PSB do Ceará. Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 15 mandados de busca e apreensão

A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 54 milhões de investigados por desviar dinheiro público por meio de emendas parlamentares e fraudes em licitações e contratos. Seis pessoas são alvo da operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira (8). Entre elas, o deputado federal Júnior Mano, do PSB do Ceará.

Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 15 mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridas em Brasília, em Fortaleza e nos municípios cearenses de Eusébio, Canindé, Baixio e Nova Russas — cidade do deputado. A investigação tem apoio técnico da Controladoria-Geral da União (CGU).

Com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo também autorizou o acesso aos dados dos celulares apreendidos. As provas obtidas pela Polícia Federal serão compartilhadas com a CGU, para responsabilização administrativa dos agentes públicos envolvidos.

O grupo investigado é suspeito de direcionar verbas públicas para municípios do Ceará em troca de dinheiro. Também há suspeita de manipulação de licitações, por meio de empresas ligadas ao grupo.

O bloqueio de R$ 54 milhões nas contas de pessoas físicas e jurídicas investigadas tem o objetivo de interromper a movimentação do dinheiro e garantir uma possível reparação aos cofres públicos.

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Os crimes investigados são compra de votos, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica com fins eleitorais.

Em nota, o deputado Júnior Mano, que está no segundo mandato, disse não ter qualquer participação em licitações, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos. Afirmou também que não exerce funções em prefeituras, nem em comissões de licitação. E declarou ter confiança nas instituições e convicção de que a verdade vai prevalecer.

Já o deputado Pedro Campos, líder do PSB na Câmara, afirmou esperar que os fatos sejam apurados com rigor, respeitando o devido processo legal e o direito à ampla defesa.

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