
O presidente da França, Emmanuel Macron, formalizou nesta segunda-feira o reconhecimento oficial ao Estado da Palestina, véspera da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
Foi durante a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados convocada pelo país europeu e Arábia Saudita.
O presidente Lula foi um dos chefes de Estado a discursar durante o evento. Lula afirmou que a guerra entre Israael e Palestina é "o símbolo maior dos obstáculos enfrentados pelo multilateralismo", e fez críticas à atuação da ONU ante o conflito.
Lula voltou a dizer que não existe palavra mais apropriada para descrever o que acontece na Faixa de Gaza do que 'genocídio' e condenou o uso da fome como arma de guerra.
O presidente brasileiro saudou os países que reconheceram formalmente o Estado da Palestina. Além da França, nesse domingo foi a vez do Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal.
Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, divulgou um vídeo, também nesse domingo, em que diz que não haverá Estado Palestino. Segundo Netanyahu, a eventual criação "seria uma recompensa ao terrorismo".
Lula está nos Estados Unidos para participar da 80ª Assembleia Geral da ONU, que terá início nesta terça-feira. Mantendo a tradição, o presidente brasileiro será o primeiro a discursar na abertura do debate geral.
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